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16 de mar. de 2012

The Prison Experiment

Um ambiente degradado pode corromper as pessoas?
Em 1971, o professor de psicologia Philip Zimbardo, da Stanford University, realizou um experimento cujo objetivo era observar o que aconteceria com pessoas comuns, supostamente de boa índole, num ambiente de degradação - no caso, uma prisão.
Para tal, foram adotados os seguintes procedimentos:
1) No subsolo de um prédio da universidade, foi preparado o cenário de uma prisão, monitorado por câmeras 24 horas por dia.
2) De um grupo de 70 estudantes voluntários, 24 foram selecionados com base em testes psicológicos e de saúde. Em sua maioria, os participantes eram homens jovens, brancos e de classe média.
3) Foram sorteados 12 participantes para serem os guardas. A eles foram entregues uniformes, cassetetes de madeira e óculos escuros. Os guardas atuariam em turnos, podendo voltar para casa nos intervalos.
4) Os demais 12 participantes seriam os prisioneiros. Eles usariam aventais sem roupa de baixo, sandálias de borracha e uma corrente presa ao tornozelo. Além disso, passariam a ser designados por números e não mais por seus nomes. Deveriam ficar no cenário da prisão durante todo o período de experimento.
5) Aos guardas foi designada a responsabilidade de manter a ordem do lugar, sendo que o próprio Zimbardo atuaria como “supervisor” em casos de dúvidas e abusos.
6) Aos prisioneiros nada foi dito. Simplesmente foram presos pela polícia local (que cooperou com essa parte do experimento), fichados e encaminhados para o ambiente de prisão.
Como o experimento chegou ao fim?
Apesar de programado para durar 2 semanas, o experimento foi encerrado após 6 dias, pois a situação começou a ficar fora de controle.
O problema começou quando, numa das sessões de visita, uma das psicólogas convidadas (Christina Maslach - namorada e futura esposa de Zimbardo) manifestou sérias discordâncias a respeito do estudo que vinha sendo realizado.
Ela havia conversado com um dos rapazes que fazia papel de guarda, quando ele aguardava o início de seu turno. Depois, acompanhando a movimentação pelas câmeras, junto com outros visitantes, ela foi informada que um guarda vinha apresentando comportamento muito agressivo e constatou que era justamente o rapaz com o qual ela havia conversado. Estranhou o fato, pois ele havia se mostrado muito simpático e tranqulio. Porém, uma vez no cenário da prisão, ele mudava de comportamento, começava a agir, a falar e até mesmo a andar de forma diferente (ganhou o apelido de “John Wayne”).
Quando, mais tarde, ela viu os guardas levando os prisioneiros para o banheiro com capuzes na cabeça, começou a se sentir mal por causa da forma agressiva com que eles se comportavam. Começou a chorar e teve que deixar o lugar. Acabou discutindo com Zimbardo sobre o que estava de fato acontecendo ali e isso levou o professor a finalizar prematuramente o experimento.
RESULTADOS:
Durante os 6 dias do experimento, foram registrados os seguintes resultados:
1) Os voluntários que faziam o papel de guardas passaram a se comportar de forma sádica. A maioria se mostrou decepcionada quanto o experimento chegou ao fim.
2) Os voluntários que faziam papel de prisioneiros passaram a demonstrar distúrbios emocionais (como confusão mental e crises de choro). No geral, aceitavam os sofrimentos e humilhações impostos pelos guardas.
3) Apesar dos grupos (guardas e prisioneiros) terem sido escolhidos por sorteio, os que foram escolhidos como prisioneiros disseram ter pensando que os guardas foram escolhidos por terem físico mais avantajado. Na realidade, não havia significativa diferença de estatura entre os dois grupos.

Site oficial:

1 de mar. de 2012

Carta de Amor no Diário da Justiça

No Diário Eletrônico da Justiça do Trabalho do Tribunal Regional da 13º Região de número 921/2012, de 16 de fevereiro de 2012, foi publicada, por engano, e não se sabe como, uma carta de amor.
Segue a transcrição literal abaixo.

Notificação
(...)
Eu fiquei muito mal comigo mesma com a "nova" história triangular que acaobo de viver com você porque percebi que estava desejando uma reaproximação contigo, reviver os momentos bons que tivemos, mesmo que limitados...Ilusão claro, e sempre soube que você era/é "solto" e que ninguém é de ninguém.
Mas assim como no ano passado você sabia - e eu NÃO !!! - que estava me chamando para treinar no mesmo ambiente em que estava Jamile (UP), há um mês atrás, quando me convidou novamente, quando esteve em minha casa, e ainda quando transamos no carro, há uma semana, EU NÃO SABIA que você e uma pessoa tão próxima a mim, de quem gosto e a quem devo obediência profissional, está de caso com você...E percebo que esse caso está rolando, que se tivesse acabado, se fosse passado, ela não teria comentadodo/especulado há poucos dias porque não tem mais me visto na Prodígio...Ela soube por você que fizemos um novo contrato de treino, que voltei para a UP... Eu não sabia de nada de vocês mas vocês sabiam de mim, e VOCÊ sabia de nós duas!!! Eu não sabia mas incrivelmente, por intuição, de repente, percebi. E que bom que você confirmou! Aprecio a sua honestidade, ainda que tardia.
Não sou perfeita, não sou puritana, não sou moralista, adoro sexo, sempre gostei demais de fazer sexo com você, reconheço que tenho muita atração física por você, de verdade, e sempre pus muito carinho em nossos encontros. Não gosto de promiscuidade, não por moralismo, mas porque minha energia não se afina com isso e procuro mais do que sexo. Você deve se lembrar que logo no início eu lhe chamei para nos encontrarmos na a minha casa porque era/sou uma pessoa sem impedimentos e porque não me dou muito bem com as energias de motel. Nunca aceitei sexo "a três" porque gosto é do encontro íntimo, da brincadeira gostosa com o parceiro que me atrai, da troca a dois, não exatamente de tesão por tesão, de troca corporal apenas... Mas até pode ser caretice mesmo, mas tenho o dever de ser honesta comigo. A minha energia sutil é que me sustenta e me protege e a respeito muito. É muito sensível e aberta e recebe muita carga negativa em moteis. Dela vem minha guiança interna, meu senso e vontade de estar inteira e em verdade na minha vida e diante dos outros. Dessa energia sutil vem guinça, proteção, as intuições e os insights. Sempre soube que não havia um compromisso entre nós e sou romãntica e idealista mesmo e esse lado bem cru e realista da vida me deixa perplexa. O "vale tudo" não funciona muito pra mim mas eu é que devo ser estranha, talvez devesse estar noutro planeta.
Eu aceitei estar com você sabendo que tinha uma namorada mas conviver com você e ela não deu para mim. Deu para você, como agora deu novamente conviver comigo e uma terceira pessoa quase da minha intimidade. E para ela deu também. Para mim não dá!!!
Aproveitem-se!
Segue anexo o comprovante (CUPOM FISCAL) do Iphone.
Marta