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23 de dez. de 2012

Apontamentos Sobre a Terceira Revolução Industrial


A história da humanidade é marcada por acontecimentos que transformaram profundamente o ambiente social. Esses acontecimentos tanto podem ter origem na difusão de inovações técnicas que alteram o contexto econômico-social, como reformulações políticas e culturais, que acabam por mudar as estruturas estabelecidas, alterando a forma como o homem interage com o meio ambiente.
Nesse sentido, a queda do Império Romano, a intensificação do comércio e formação das cidades a partir do século XIII na Europa, a difusão da imprensa a partir do invento de Gutenberg, o descobrimento das Américas, a revolução produtiva da máquina a vapor dando sustento à formação do capitalismo industrial, etc., tratam-se de acontecimentos que, em maior ou menor grau, causaram reformulação na sociedade estabelecida.
Não interessa aqui apresentar uma classificação de períodos históricos, mas compreender a importância desses acontecimentos, não como decorrentes de fatos isolados, mas na sua relação com as transformações na sociedade humana.
Por cem anos (...) o conhecimento foi aplicado a ferramentas, processos e produtos, criando a Revolução Industrial, mas também aquilo que Karl Marx (1818-1883) chamou de “alienação”, novas classes e guerra de classes, e com elas o comunismo. Em sua segunda fase, iniciada por volta de 1880 e culminando com o fim da Segunda Guerra Mundial, o conhecimento em seu novo significado passou a ser aplicado ao trabalho, resultando na Revolução da Produtividade, que em setenta e cinco anos converteu o proletariado na classe média burguesa, com renda próxima à da classe superior. Assim, a Revolução da Produtividade venceu a guerra de classes e o comunismo.
A última fase começou depois da Segunda Guerra Mundial. Hoje em dia, o conhecimento está sendo aplicado ao próprio conhecimento. É a Revolução Gerencial. O conhecimento está rapidamente se transformando no único fator de produção, deixando de lado capital e mão-de-obra. Pode ser prematuro (e certamente presunçoso) chamar a nossa sociedade de “sociedade de conhecimento”; por enquanto, temos certamente uma economia do conhecimento. Mas nossa sociedade é certamente “pós-capitalista”. (Drucker, 1997, p. 3-4)
Luciano Coutinho destaca o papel da inovação tecnológica e identifica sete principais tendências que vêm se destacando a partir de meados da década de 1970: “(1) o peso crescente do complexo eletrônico; (2) um novo paradigma de produção industrial – a automação integrada flexível; (3) revolução nos processos de trabalho; (4) transformação das estruturas e estratégias empresariais; (5) as novas bases da competitividade; (6) a ‘globalização’ como aprofundamento da internacionalização; e (7) as ‘alianças tecnológicas’ como nova forma de competição.” (Coutinho, 1992, p. 71).


O autor observa ainda a evolução dessas características a partir dos países industrializados:
As condições técnicas para a constituição do “complexo eletrônico” estavam configuradas desde os meados dos anos 70, nas economias industriais avançadas, com a aproximação da base tecnológica das indústrias de computadores e periféricos, telecomunicações, parte importante da eletrônica de consumo e um segmento da área de automação industrial. Foi ao longo dos anos 80 e especialmente na fase de crescimento mundial contínuo após 1983 que a rápida difusão de bens e serviços do complexo eletrônico preencheu inequivocamente as condições econômicas schumpeterianas, produzindo o que Cristofer Freeman e Carlotta Peres denominaram de um verdadeiro “vendaval de destruição criativa”. (Coutinho, 1992, p. 71)
Peter Drucker, observando pelo foco gerencial e histórico, verifica a influência das inovações tecnológicas em interação com as dinâmicas sociais do capitalismo, fazendo surgir o que ele chama de "Revolução Gerencial":
Esta terceira mudança na dinâmica do conhecimento pode ser chamada de “Revolução Gerencial”. Como suas predecessoras – conhecimento aplicado à ferramentas, processos e produtos e conhecimento aplicado ao trabalho humano – a Revolução Gerencial já se estendeu a todo o planeta. Foram precisos cem anos, da metade do século dezoito até a metade do século dezenove, para que a Revolução Industrial dominasse o mundo. Foram precisos cerca de setenta anos, de 1880 até o fim da Segunda Guerra Mundial, para que a Revolução da Produtividade fizesse o mesmo. E menos de cinquenta anos – de 1945 a 1990 – para que a Revolução Gerencial também dominasse o mundo. (Drucker, 1997, p. 22)


O sociólogo americano Immanuel Wallerstein também concorda com a ideia que o sistema capitalista está em transformação. Porém a visão desse autor não reconhece a evolução, mas a superação do sistema, pelo fato dos mecanismos de acumulação de capital estarem se exaurindo:
(...) o sistema existe para a acumulação incessante de capital. O que eu venho argumentando é que isso está sendo prejudicado por três razões: um, o nível mundial de salários vem subindo e deve continuar crescendo por causa da “desruralização” do mundo; dois, o preço da matéria-prima vem subindo por causa do fim da possibilidade de externalização barata dos custos, essa é a crise ecológica; e três, o preço da arrecadação de impostos vem subindo mundialmente – a porcentagem de dinheiro recolhido, que é destinada ao Estado, por aquilo que eu chamo de democratização do mundo, à medida que a população pressiona o Estado para que este lhe propicie saúde, educação e renda perpétua.
Então, há três fatores, em escala mundial, que vêm encolhendo as margens de lucro – e vão continuar a fazê-lo cada vez mais. Por um lado, do ponto de vista dos capitalistas, vale cada vez menos fazer parte do sistema e, por outro lado, é cada vez mais difícil de manter legitimidade política. (Wallerstein, 1999)


Talvez se possa argumentar que a própria tecnologia da informação, pela difusão de inovações técnicas e gerenciais, contribua para esse processo, de modo que a busca por vantagens competitivas se tornaria cada vez mais complexa (como relacionada à produtividade do trabalho do conhecimento) ou situacional e menos duradoura. Trata-se do argumento, já considerado por Michael Porter (ver AQUI), que a competição, apesar do desenvolvimento tecnológico, antes de fortalecer as organizações econômicas está a levá-las a uma posição de maior fragilidade, dados os custos na busca por vantagens na fronteira tecnológica.
Wallerstein causa polêmica com sua opinião de que mesmo as melhorias atribuídas ao capitalismo constituem uma interpretação falsa, quando indagado sobre a forma de avaliar as condições humanas:
(...) Você tem de medir em termos de quantidade real de comida para comer, de espaço para usar, de recursos naturais para aproveitar e até longevidade. Eu não estou completamente convencido de que a longevidade aumentou. Claro que sim, estatisticamente, mas muito desse aumento tem a ver com a sobrevivência infantil, entre as idades de 0 a 1 ano e de 0 a 5 anos. Não estou muito convencido de que as pessoas que atingem os 5 anos vivem mais do que elas viviam antigamente. E, você sabe, as pessoas têm televisão agora, o que elas não tinham cem anos atrás, mas possuíam outras formas de divertimento. As pessoas vivem em uma favela urbana e antes elas moravam em uma cabana agrícola – qual é melhor? Nós temos um trabalho difícil de medir qualidade de vida. As pessoas morriam por razões diferentes; se essas são melhores ou piores do que as razões (ou doenças) pelas quais se morre agora, eu não sei. (Wallerstein, 1999)
Alvin Toffler, entretanto, apresenta uma visão mais coerente a respeito:
(...) Já se observou, por exemplo, que se os últimos 50 mil anos de existência do homem fossem divididos em gerações de aproximadamente 62 anos cada, terá havido cerca de 800 gerações. Dessas 800, 650 foram passadas nas cavernas.
Somente durante as últimas 70 gerações foi possível haver uma comunicação efetiva de uma geração para outra – porque a escrita a tornou possível. Somente durante as últimas seis gerações é que massas de indivíduos chegaram a ver uma palavra impressa. Somente durante as últimas quatro foi possível medir o tempo com alguma precisão. Somente nas últimas duas é que alguém, em algum lugar, fez uso de um motor elétrico. E a esmagadora maioria de todos os bens materiais que usamos na vida diária de hoje foram desenvolvidos dentro da atual, a 800a geração. (Toffler, 1998, p. 25)


De qualquer forma, reconhecendo-se o histórico de alterações sociais e o dinamismo das mudanças no sistema capitalista, inevitavelmente se verifica o crescimento da importância da formação educacional do indivíduo e sua atualização constante. Mais que nunca, a difusão tecnológica e todas as suas implicações e oportunidades levam à necessidade de formação de indivíduos com competências intelectuais nunca antes requisitadas.
Se, em seus primórdios, o capitalismo necessitava separar o trabalhador qualificado de suas ferramentas, o que só conseguiu com o aperfeiçoamento tecnológico, agora é justamente a inovação tecnológica que necessita do conhecimento do trabalhador qualificado para desenvolver-se. A especialização para o trabalho não é a mesma, estando relacionada ao conhecimento, assumindo um caráter mais generalista e de capacidade de adaptação.
Quando, em 1926, decidi não ir para a universidade, mas trabalhar, depois de concluir o segundo grau, meu pai ficou desolado; nossa família era tradicionalmente de advogados e médicos. Mas ele não tentou me fazer mudar de idéia, nem profetizou que eu nunca seria nada. Eu era um adulto responsável que desejava trabalhar como adulto.
Cerca de trinta anos depois, quando meu filho completou dezoito anos, eu praticamente forcei-o a fazer um curso superior. Como seu pai, ele queria ser um adulto entre adultos. Como seu pai, ele sentia que havia aprendido pouco em doze anos de escola e que suas chances de aprender mais ficando mais quatro anos não eram particularmente grandes. Como seu pai naquela idade, ele focalizava ações e não o aprendizado.
Mas 1958, trinta e dois anos depois que eu saíra da escola para ser estagiário em uma firma de exportação, um diploma universitário passara a ser uma necessidade. Em 1958, não fazer um curso superior era “cair fora” para um jovem americano que havia crescido em uma família próspera e se saíra bem nos estudos. Meu pai não teve a menor dificuldade em achar uma vaga para mim em uma empresa respeitável. Trinta anos depois, nenhuma dessas empresas teria aceito um graduado no segundo grau como estagiário; todas elas teriam dito: “Vá para a faculdade por quatro anos – e a seguir faça um curso de pós-graduação”. (Drucker, 1997, p. 20-21)

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA:
COUTINHO, Luciano. A Terceira Revolução Industrial e Tecnológica. Revista do Instituto de Economia da Unicamp, Campinas, n. 1, p. 69-87, ago. 1992.
DRUCKER, Peter. Sociedade Pós-Capitalista. 7. ed. São Paulo: Pioneira, 1997.
TOFFLER, Alvin. O Choque do Futuro. 6. ed. Rio de Janeiro: Record, 1998.
WALLERSTEIN, Immanuel.  A Ruína do Capitalismo. Folha de S. Paulo, 17. out. 1999.  Mais!, p. 9-10. Entrevista concedida a Gustavo Ioschpe. 



8 de dez. de 2012

Sobre a Riqueza Das Nações


Robert Reich, no excelente livro "O Trabalho das Nações", destaca que as fronteiras nacionais, não são mais plenamente definíveis e limitadas, inclusive no que diz respeito ao mercado de trabalho. O estabelecimento de barreiras tarifárias e práticas protecionistas pode agir mesmo em sentido contrário à dinâmica econômica, pois a riqueza das nações não se define mais apenas pela valoração de bens econômicos, mas pela agregação de conhecimento, pela capacidade de trabalho da nação em interação com a economia internacional.


Michael Porter também comunga de pensamento semelhante:
De acordo com a teoria econômica consagrada, os fatores de produção – mão-de-obra, território, recursos naturais, capital e infra-estrutura – determinarão o fluxo de comércio. O país exportará as mercadorias que mais utilizam os fatores de que é melhor dotado. Essa doutrina, cujas origens remontam a Adam Smith e David Ricardo, e que impregna a economia clássica, é, na melhor das hipóteses, incompleta, e na pior das hipóteses, incorreta.
Nos setores sofisticados, que constituem a espinha dorsal de qualquer economia avançada, o país não herda, mas, ao contrário, cria os mais importantes fatores de produção – como recursos humanos qualificados ou base científica. Ademais, o estoque de fatores do país num determinado momento é menos importante do que a velocidade e a eficiência com que os gera, aprimora e distribui entre os diferentes setores. (Porter, 1999, p. 184)


Porter observou ainda os efeitos negativos de políticas protecionistas, destacando a importância de manutenção de um ambiente competitivo:
A regulamentação da concorrência, através de políticas como a preservação de situações de monopólio, o controle da entrada nos setores ou a fixação de preços, apresenta duas consequências muito negativas: inibe a rivalidade e a inovação, à medida que as empresas se concentram no relacionamento com os reguladores e na proteção das atuais posições; e torna o setor menos dinâmico e desejável, como comprador ou fornecedor. No entanto, a desregulamentação e a privatização em si não são bem sucedidas sem uma rivalidade doméstica vigorosa – o que requer, como corolário, uma política forte e consistente de defesa da concorrência. (Porter,1999, p. 202)
Nessa ordem econômica internacional, as relações de trabalho também sofrem acentuada mutação. A competitividade das nações não se determina mais a partir de uma classe trabalhadora industrial produzindo bens a serem comercializados. Com o acirramento da concorrência e a internacionalização dos mercados, o desenvolvimento tecnológico propiciando cada vez mais alta produtividade e qualidade na fabricação de produtos torna-se fator fundamental na busca por vantagens competitivas.
No entanto, ao considerar a globalização da competição, é preciso enfrentar um aparente paradoxo: embora as empresas de fato se envolvam na competição global e ainda que os insumos como matérias-primas, capital e conhecimento científico agora se movimentem com liberdade por todo o mundo, são fortes as evidências no sentido de que a localidade continua a desempenhar um papel crucial na vantagem competitiva. Primeiro, persistem as diferenças marcantes no desempenho econômico dos países, e dos estados e cidades dentro deles. Segundo, numa vasta gama de setores, os principais competidores do mundo estão localizados em um ou dois países. Essa tendência é sobremodo acentuada se o setor é definido de forma mais restrita, em termos significativos para o estabelecimento da estratégia, e quando se excluem os setores em que as políticas governamentais distorcem a competição. Essa concentração geográfica da estratégia competitiva aparece não apenas nos setores tradicionais, como os de automóveis e de máquinas-ferramentas, mas também em novos setores, como o de software, biotecnologia e materiais avançados. Terceiro, as empresas globais de fato dispersam as atividades por muitos países, mas continuam a concentrar numa única localidade a massa crítica das suas atividades mais importantes para a competição em cada uma das suas principais linhas de produtos ou áreas de negócios. No entanto, curiosamente, essas "bases domésticas", como as denomino, não se localizam todas no país de origem ou sequer no mesmo país. (Porter, 1999, p. 327)
Nesse contexto, Reich caracteriza o trabalho segundo três estamentos básicos: serviços rotineiros de produção, serviços pessoais e serviços simbólico analíticos.
Entende por serviços rotineiros de produção os trabalhos relacionados à manufatura, à indústria, à confecção de bens, de produtos físicos. É o que restou da Primeira Revolução Industrial, não sendo mais o setor que absorve a maior parte da força de trabalho, dados os ganhos de produtividade registrados ao longo das últimas décadas.
Por serviços pessoais, entende as atividades relacionadas à área de serviços, atualmente mais preponderante em termos de geração de empregos.
Acima dessas categorias de trabalho, concentrando e direcionando as decisões (e absorvendo a maior parte dos ganhos), estão os chamados serviços simbólico analíticos, que englobam atividades com características de maior especialização e qualificação, responsabilidade e comando (trabalhos ligados a solução e identificação de problemas, consultoria, gerenciamento, marketing, etc.).
São os indivíduos que compõe a classe dos analistas simbólicos que, no modelo de Reich, capitaneiam o desenvolvimento econômico das nações, através de um círculo virtuoso do trabalho e do conhecimento:
Uma força de trabalho inteligente e capacitada para realizar tarefas complexas, e que consegue transportar com facilidade os frutos de seu trabalho para a economia global, fatalmente atrairá dinheiro para si. A atração pode se desenvolver dentro de um virtuoso relacionamento: profissionais bem treinados e infra-estrutura moderna atraem teias empresariais globais, que investem e proporcionam a esses profissionais funções consideravelmente recompensadoras; por sua vez, essas funções geram mais treinamento em operação e mais experiência, criando assim um poderoso atrativo para outras teias globais. À medida que as aptidões aumentam e a experiência acumula-se, os cidadãos de um país agregam valores cada vez mais altos à economia mundial, merecendo crescentes compensações e elevando seu padrão de vida. (Reich, 1994, p. 248)
Peter Drucker também havia considerado sobre a crescente importância do trabalho firmado no conhecimento, tendo observado a respeito:
Uma sociedade dominada por trabalhadores do conhecimento está sob ameaça de um novo conflito de classes: entre a grande minoria dos trabalhadores do conhecimento e a maioria das pessoas que ganha a vida à maneira tradicional, seja pelo trabalho manual, qualificado ou não, seja em serviços, também qualificados ou não. A produtividade do trabalho do conhecimento – ainda muito baixa – irá se tornar o desafio econômico da sociedade do conhecimento. Dela dependerá a posição competitiva de cada país, indústria ou instituição da sociedade. A produtividade do trabalhador em serviços, sem conhecimento, será o desafio social da sociedade do conhecimento. Dela dependerá sua capacidade para dar rendas decentes e, com elas, dignidade e posição social aos trabalhadores sem conhecimento. (Drucker, 1999, p. 201)


Desta maneira, para geração de riqueza e bem-estar econômico, mostra-se fundamental a capacitação de trabalhadores qualificados, que agregam valor às teias econômicas que interagem no cenário global.
Os últimos quarenta anos da economia mundial renderam uma outra lição a respeito do que funciona: investimentos no exterior não "exportam empregos", ao contrário, criam empregos no mercado doméstico. Deveríamos ter aprendido isto com o desempenho dos EUA nos anos 60. Quando as multinacionais americanas expandiram rapidamente seus investimentos – na França, na América do Sul, no Japão – a economia doméstica criou empregos rapidamente. E quando, nos anos 80, as multinacionais americanas voltaram a fazer grandes investimentos no exterior, particularmente na Europa – mais uma vez a taxa de emprego doméstica cresceu depressa. O mesmo vale para o Japão, onde, como já dissemos, os empregos criados pelos investimentos em rápida expansão no leste da Ásia – com pesados investimentos em fábricas que produzem bens para o mercado japonês – não destruíram empregos, mas os salvaram em grandes números. Vale igualmente para a Suécia, que, de todos os países industrializados, foi o que mais investiu em fábricas no exterior.
A razão é o comércio institucional gerado por esses investimentos. Em manufatura – e em muitos serviços, tais como o varejo -, o investimento por trabalhador em maquinário, ferramentas e equipamentos de uma nova fábrica é de três a cinco vezes a produção anual. (Drucker, 1999, p. 132)

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA:
DRUCKER, Peter. Administrando em Tempos de Grandes Mudanças. São Paulo: Pioneira, 1999.
PORTER, Michael. Competição. Rio de Janeiro: Campus, 1999.
REICH, Robert. O trabalho Das Nações. São Paulo: Educator, 1994.