O debate entre Olavo de Carvalho e Aleksandr
Gel'yevich Dugin constitui um texto excelente para compreensão do mundo atual.
De um lado, Dugin se revela como um propagandista
político do pensamento eurasianista, de cunho totalitário, que procura
aglutinar ideologias fracassadas como fascismo e comunismo.
De outro lado, Carvalho mostra uma concepção sólida
do mundo, atacando diretamente as contradições do pensamento eurasianista e
deixando Dugin sem respostas.
OLAVO DE CARVALHO:
"It would be wonderful
if each country learned how to heal its own evils before pretending to be the
savior of humanity. Alexandre Dugin’s Russia seems to have taken the opposite
lesson from her crimes and failures."
Nesse confronto, percebemos que Dugin foi encurralado, não podendo atacar de frente as ideias que lhe foram apresentadas, diante da defesa de seu contraditório posicionamento político. Praticamente não houve debate.
Chama atenção o fato de Dugin defender um ponto de
vista avesso à liberdade individual, pela concentração de poderes no Estado, de
adotar uma postura contra os Estados Unidos e o Ocidente, classificando o mundo
de maneira maniqueísta. Talvez por isso, infelizmente, o pensamento
eurasianista tenha grande potencial para se difundir no Brasil.
ALEKSANDR DUGIN:
"(...) The USA is an absolute plague for the
mankind. And the globalist elite is the quintessence of USA, it rules USA and
through it in the rest of the world. The globalist elite of the USA is the
absolute enemy of the Russia, China and Islamic countries, it corrupts our
political elite, the society, the country. For us it is obvious."
Além de apresentar as forças que hoje influenciam os
destinos do mundo, a leitura do debate nos leva a refletir sobre as
perspectivas sombrias quanto ao futuro da humanidade.
O debate entre Olavo de Carvalho e Aleksandr Dugin
está disponível em livro ("Os Eua e a Nova Ordem Mundial") e no blog
abaixo (em inglês):
http://debateolavodugin.blogspot.com.br/
Sim. O Grande Filósofo Olavo de Carvalho mostrando mais uma vez "à que veio"...
ResponderExcluirQue orgulho
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