O Brasil já
chegou ao seu auge de desenvolvimento. E é por isso que, há cerca de quarenta
anos, a produtividade da economia brasileira encontra-se estagnada.
Dentro de uma geração, por volta de 2100, estima-se que a população brasileira será drasticamente reduzida, devido ao envelhecimento e queda na taxa de natalidade.
Em verdade, esse é um fenômeno mundial que apenas não atingirá a África e parte da Ásia - particularmente a Índia, que tem pretensões de se tornar a próxima potência mundial (embora isso seja incerto, dadas as particularidades do país).
No caso do
Brasil, podemos localizar raízes históricas dessa estagnação desde suas
origens, já que Portugal não passou pelo processo de instauração e transição de
um sistema feudal, não ocorrendo o desenvolvimento da burguesia como em outros
países, mas a adequação de um estamento burocrático em torno da monarquia.
Originou-se, assim, um sistema de parasitismo estatal, de busca por cargos e títulos, do rentismo e controle fiscalista que foi transplantado e se arraigou pela colônia brasileira. Não é sem motivo que o Brasil é o país dos cartórios, do Detran, da CLT, da justiça do trabalho, dos concursos públicos, da burocracia e alta carga tributária, da crença do estado provedor.
Assim, não há
como vislumbrar um futuro promissor para o Brasil, diante de seus entraves
burocráticos e sociais, da estagnação da produtividade, da descontinuidade no
crescimento econômico e da falta de educação/ qualificação do povo.